Seguidores

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Quais alimentos devem ser evitados na gestação para minimizar a azia?



Durante a gestação, a mulher sofre diversos ajustes fisiológicos. Estas modificações podem causar sintomas desagradáveis e um deles é o surgimento da azia, comum em cerca de metade das grávidas a partir do segundo trimestre da gestação. Muitas vezes, o tratamento dietético por si só é suficiente, não sendo necessária intervenção medicamentosa para o alívio deste sintoma indesejado.

Azia, ou pirose, segundo o DeCS (Descritores em Ciência da Saúde), é definida por uma dor subesternal ou sensação de ardência, normalmente associada com regurgitação de suco gástrico no esôfago ou, ainda, uma "sensação de queimação da região retroesternal, estendendo-se até a base do pescoço ou para a garganta". Quando os episódios de azia são muito freqüentes, isto pode ser indicação da presença de refluxo gastroesofágico.

Ocorre que, durante a gestação, os níveis de progesterona estão elevados, causando um relaxamento da musculatura lisa. Assim, há um retardo no tempo de esvaziamento gástrico e, associado ao relaxamento do esfíncter, o conteúdo do estômago reflui para o esôfago. Estes sintomas potencializam-se ainda mais no último trimestre de gestação, quando o útero está bem maior e começa a comprimir o estômago, dificultando ainda mais o esvaziamento do mesmo.

A melhor maneira de driblar a azia durante a gravidez é evitar consumir certos alimentos e bebidas ditos como estimulantes da secreção ácido-gástrica, que retardam o esvaziamento gástrico. Sendo assim, o tratamento dietético consiste em retirar da dieta condimentos, molhos picantes, enlatados, alimentos gordurosos, doces, cremes, chocolates, frutas ou sucos cítricos, bebidas gaseificadas, café, chá e álcool. O fumo, estresse e ansiedade também entram como agravantes dessa manifestação clínica.

Outras recomendações como fracionar a alimentação, diminuir o volume de cada refeição, mastigar corretamente os alimentos, não deitar após as refeições e/ou elevar a cabeceira da cama também ajudam a diminuir o sintoma.

terça-feira, 17 de abril de 2012


Cálcio: você consome a quantidade recomendada?


O cálcio é muito importante para o nosso organismo, mas será que todos estão consumindo diariamente a quantidade adequada? 

A função primordial do cálcio é a formação de ossos e dentes, bem como sua manutenção. Outras funções importantes são: participação na coagulação sanguínea, na contração e relaxamento muscular e também na transmissão nervosa e regulação do batimento cardíaco.


A ingestão inadequada deste mineral durante o período de crescimento pode resultar em deficiência no futuro. A perda de massa óssea começa por volta dos 50 anos em ambos os sexos, porém nas mulheres progride com maior rapidez.

Podemos destacar algumas doenças decorrentes da falta de cálcio no organismo:

Osteoporose: Esta doença é originada pela perda de massa óssea, podendo ocorrer fraturas. 

Osteomalácia: Muito confundida com a osteoporose, nesta doença ocorre uma falha na mineralização da matriz óssea, causando também fraturas.

Raquitismo: É uma doença que provoca má formação dos ossos, durante o período de crescimento.

Para evitar essas doenças e para que o seu organismo exerça as funções da melhor maneira possível, é importante consumir todos os dias alimentos fontes de cálcio. São eles: leite, queijo, iogurte, peixes, vegetais de folha verde escura, como espinafre, agrião, rúcula, brócolis, couve, etc.
A recomendação diária para adultos é de 1.000mg. 


A absorção de cálcio pode ser prejudicada por alguns fatores, como a presença de ferro, um mineral presente em carnes e ovos. Por isso procure não consumir alimentos ricos em ferro junto com alimentos ricos em cálcio, como por exemplo: carne bovina e leite desnatado.

Já outras substâncias podem aumentar a absorção do cálcio pelo organismo, como é o caso da lactose do leite. O leite é uma fonte riquíssima de cálcio, e este cálcio é muito bem absorvido devido à lactose (açúcar do leite), que contribui para sua maior absorção. A vitamina D também aumenta a absorção de cálcio, por isso procure consumir alimentos ricos em vitamina D juntamente com o cálcio. Fontes: óleo de fígado de peixes, peixes como atum, cação, arenque, além de manteiga, gema de ovo, entre outros.

Lembrando que a maior fonte de vitamina D é obtida através da luz solar na pele. Os raios solares colaboram com a produção desta vitamina no organismo humano, que por sua vez, ajuda a fixar o cálcio. 

Para ter ossos e dentes fortes e evitar doenças como osteoporose, consuma sempre alimentos fontes deste importante mineral.


Fonte: Roberta dos Santos Silva / Nutricionista

Alimentação Balanceada



Fala-se muito que a alimentação balanceada é essencial para se ter saúde e bem-estar. E que desta maneira previne-se diversos males decorrentes da má alimentação, como colesterol e triglicérides, por exemplo, além de ajudar a manter a forma, garantir a longevidade e disposição. Mas na prática, você sabe como ter uma alimentação saudável?

Basicamente, para ser considerada balanceada, a alimentação deve conter alimentos de diversos tipos como: carne, verduras, legumes, arroz, macarrão, feijão, frutas, leite e derivados, e até mesmo gordura e açúcar, e atender às necessidades nutricionais do indivíduo. Esses alimentos se dividem em grupos alimentares, abaixo você vai saber quais são esses grupos, a freqüência com que devem ser consumidos, suas funções e os alimentos que compõe cada um deles.

Grupo dos Cereais

Neste grupo estão presentes os principais alimentos fonte de carboidratos, como: arroz, batata, macarrão, mandioca, pães, biscoitos, farinhas e massas em geral. Principal fonte de energia, todas as refeições devem ter pelo menos 1 alimento desse grupo.

Grupo das Frutas

A mais importante função deste grupo é fornecer vitaminas e minerais, nutrientes essenciais para proteção da saúde e diminuição dos riscos de desenvolver doenças crônicas. Por isso, é recomendado o consumo diário de alimentos deste grupo.

Grupo das Hortaliças

Pertencem a este grupo alimentos como: alface, tomate, abobrinha, beterraba, agrião, escarola, brócolis, espinafre, chuchu, entre outros. Assim como o grupo das frutas, a principal função deste grupo é fornecer os minerais e vitaminas necessários para o bom funcionamento do nosso organismo. Eles também devem ser consumidos diariamente.

Grupo do Leite e Derivados

A este grupo pertencem o leite e todos os seus derivados, requeijão, todos os tipos de queijo e iogurtes. O consumo diário desses alimentos é essencial para se obter o cálcio responsável pela saúde dos seus ossos, além de fontes de proteína. Mas prefira sempre os alimentos com menos quantidade de gordura como: leites e iogurtes desnatados e queijos como ricota, minas, branco, etc.

Grupo da Carnes 

Além das carnes bovinas, de frango e peixe, os ovos também pertencem a este grupo. É o grupo responsável por fornecer proteínas a nossa alimentação, além de vitaminas e minerais como ferro e vitamina B12. Recomenda-se o consumo diário de pelo menos um alimento deste grupo, dando sempre preferência a preparações assadas, cozidas ou grelhadas.

Grupo das Leguminosas

Alimentos como feijão, grão-de-bico, lentilha, soja e ervilha estão presentes neste grupo. Suas principais funções são fornecer proteínas de origem vegetal, gorduras insaturadas e vitaminas e minerais com funções antioxidantes. Por estes e outros motivos é importante que consuma pelo menos uma porção desses alimentos por dia.

Grupo das Gorduras

Pertencem a este grupo todos os óleos vegetais (azeite, óleo de soja, girassol, canola, etc), manteigas e margarinas, além de banha, toucinho, entre outros alimentos. As gorduras são fontes de energia, contém 9 kcal por grama, além de serem essenciais como veículo de vitaminas lipossolúveis e antioxidantes. Prefira sempre as gorduras de origem vegetal.

Grupo dos Doces e Açúcares

As maiores tentações pertencem a este grupo: bolos, tortas, chocolate, sorvete, açúcar, mel, balas, enfim, doces em geral. O açúcar também é fonte de energia, mas seu consumo deve ser moderado, pois o seu consumo excessivo está relacionado com o aumento de risco de obesidade e outras doenças crônicas não transmissíveis, como o diabetes.


FONTE: Camila Rebouças de Castro / Nutricionista

quinta-feira, 5 de abril de 2012


Feliz Páscoa Saudável

Confira as dicas da nutricionista Dr.Flávia Morais para um dia de páscoa sem dor na consciência.

A Páscoa, data em que se celebra a paz e a renovação das esperanças, é também marcada por particularidades gastronômicas. 

A alimentação típica da semana santa tem início na Sexta-feira Santa, onde os católicos não comem carne optando na maioria das vezes pelo bacalhau ou outros peixes, e continua até o domingo de Páscoa quando nos reunimos com a família para almoçar e recebermos uma enxurrada de ovos e bombons de chocolate.

Lembre-se que apesar da comemoração os exageros devem ser evitados:

Ao acordar tome um bom café da manhã. 
Um suco de fruta, batido com sementes de linhaça e couve ajuda a dar energia e eliminar toxinas do organismo. Coma uma salada de frutas com quinua em flocos ou pão integral com tahine e chá branco.

Não fique muito tempo sem se alimentar. No meio da manhã faça uma lanche, para que quando o almoço chegar você não esteja com muita fome e exagere nos pratos. Um mix de oleaginosas e frutas secas é uma opção saborosa e saudável.

Meia hora antes do almoço tome um chá de hortelã, que melhorará a digestão. 

Comece o almoço pelas saladas - salada verde com tomates cereja e palmito organico temperada com azeite extravirgem e óleo de semente de abóbora - elas darão saciedade e você comerá menos dos pratos mais gordurosos e calóricos. Evite o consumo de bebidas junto com as refeições.

É a hora de abrir os ovos de Páscoa! Para a sobremesa troque os doces e sorvetes pelo chocolate! Nas lojas Mundo Verde além dos chocolates sem açúcar, com 70% de cacau, sem leite e sem glúten, você também encontra chocolates orgânicos e a alfarroba, uma alternativa ao chocolate.

No meio da tarde, uma banana assada com canela e um fio de agave ou calda de cacau ou um açaí batido com suco de morango vão dar disposição e diminuir a fome a noite.

Para o jantar uma salada e um omelete com tomate e orégano são boas opções.

Antes de dormir tome um chá de camomila, que ajudará a relaxar e melhorar a qualidade do sono.

Assim você aproveitará a Páscoa, sem restringir o chocolate, mas também sem peso na consciencia.





FONTEFlávia Morais - Nutricionista da rede Mundo Verde.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

BRASILEIRO TEM FALTA DE VITAMINA D E CONSOME MUITO SÓDIO, DIZ PESQUISA

Vitamina é essencial para manter a força dos ossos e evitar fraturas.
Excesso de sódio é fator de risco para infartos e derrames.

Os brasileiros têm falta de vitamina D e consomem sódio em excesso, segundo a análise do consumo alimentar pessoal no Brasil feita pela Pesquisa de Orçamentos Familiares, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (28).
A pesquisa mostrou que, entre os adultos com idades entre 19 e 59 anos, os micronutrientes mais ausentes na alimentação são as vitaminas D e E, o cálcio, o magnésio e as vitaminas A e C. Isso engloba tanto homens quanto mulheres. Além disso, 89% dos homens dessa faixa etária e 70% das mulheres têm uma taxa de consumo de sódio acima dos níveis considerados seguros.
Acima dos 60 anos, a deficiência é nos mesmos nutrientes, com piridonixa e tiamina também entrando na lista. Entre os homens, 80% consomem mais sódio do que deveriam. Mas a situação melhora entre as mulheres com mais de 60, com 62%.
Entre os jovens com idades entre 10 e 18 anos, 70% consomem mais sódio do que o recomendado. Eles também apresentaram mais falta de vitaminas E e D, cálcio, vitamina A, fósforo, magnésio e vitamina C – e o problema é pior entre os que têm de 14 a 18 anos.

Vitamina D

As deficiências de vitamina D e cálcio estão intimamente ligadas, porque é ela quem ajuda o organismo a absorver o mineral. A falta de ambos enfraquece os ossos e aumenta a incidência de fraturas.
A principal fonte de vitamina D não está na alimentação, mas no sol. Os médicos recomendam que todas as pessoas passem pelo menos de 15 a 20 minutos no sol (antes das 10h da manhã, para evitar o câncer de pele). Alimentos como leite, ovos, manteiga e peixes também são fonte da vitamina.



Sódio

O sódio é encontrado principalmente no sal de cozinha, mas também faz parte da composição de inúmeros alimentos industrializados. O Ministério da Saúde recomenda que a ingestão desse mineral não passe de 5g por dia.
O consumo excessivo leva a problemas de coração e circulação, como a pressão alta, e é um fator de risco para derrames cerebrais (ou AVCs) e infartos.



Deficiência de vitamina D como fator de risco para diversas patologias...



Um artigo publicado pelo American Heart Association em 2009 mostrou que a deficiência de vitamina D na menopausa pode aumentar o risco de desenvolvimento de hipertensão arterial  sistólica (identificada pelo maior valor numérico verificado durante a aferição de pressão arterial), provavelmente pela ativação de um sistema (sistema renina-angiotensina-aldoesterona) que está ligado à gênese de alguns casos de hipertensão arterial. Desde então praticamente diariamente a Pubmed indexa artigos sobre o tema: Vitamin D.

Na pesquisa 559 mulheres que tinham em média 38 anos em 1992 foram acompanhadas por meio da aferição anual da pressão sanguínea e do nível de vitamina D no corpo. Os grupos foram controlados observando a idade, o uso de medicação para hipertensão e o tabagismo.

Aquelas mulheres que na fase pré-menopausa foram diagnosticadas no início do estudo como portadoras de déficit de vitamina D, tinham o triplo de chance de desenvolver Hipertensão arterial sistólica, após 15 anos. Quando comparadas as que tinham níveis adequados de vitamina D.
“Esse estudo é diferente de outros realizados, por acompanhar os indivíduos durante um longo tempo – o maior registrado até agora – e os resultados mostram que essa deficiência em vitamina D está ligada ao aumento do risco de pressão alta na meia-idade” afirma Flojaune Griffin, da Universidade de Michigan, EUA.

A deficiência em vitamina D entre as mulheres é um problema comum. Alguns pesquisadores indicam como causa a falta de exposição à luz do sol ou dietas restritivas e hábitos alimentares que podem não suprir a necessidade ideal da vitamina (já que habitualmente não possuímos uma dieta com boas fontes de vitamina D). A sintetização dessa vitamina acontece tanto na pele – pela exposição aos raios ultravioleta do sol – quanto pela ingestão diária de alimentos ricos na substância.

FONTE:  http://ligadasaude.blogspot.com.br 




E disse Deus...