Seguidores

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Nutrição e prevenção do câncer
 
 
O câncer é definido como uma enfermidade multicausal crônica e sua prevenção têm tomado uma dimensão importante no campo da ciência já que foi apontada como a primeira causa de mortalidade no mundo. No Brasil o câncer é a segunda causa de morte por doença, apenas superada pelas doenças cardiovasculares. O desenvolvimento de várias das formas de câncer, resulta da internação entre fatores endógenos e ambientais, sendo o mais notável desses fatores a dieta, que contribui com cerca de 35% dos novos casos seguida pelo tabagismo 30%. Estima-se que 35% das mortes por câncer podem ser prevenidas, através de modificações dietéticas, pois há várias evidências de que a alimentação tem um papel importante nos estágios de iniciação, promoção e propagação do câncer.

Estudos demonstram que algumas neoplasias estão associadas ao excesso de peso e acúmulo de gordura abdominal e dentre os fatores de risco relacionado ao processo carcinogênico incluem-se: a ingestão excessiva de gordura, conservas, defumados, alimentos salgados, cocção direta em carvão e o baixo consumo de frutas, hortaliças, e fibras. É importante enfatizar que a alimentação adequada além de fornecer energia e nutrientes essenciais, pode contribuir na promoção de efeitos fisiológicos benéficos, prevenindo ou retardando a doença. Os alimentos que contêm estas propriedades são denominados alimentos funcionais, responsáveis por exercer ação metabólica ou fisiológica que contribui para a saúde e para a diminuição de morbidades crônicas.

Dentre as principais estratégias preventivas do combate ao câncer destaca-se a quimioprevenção, que surge como uma opção terapêutica através do uso de uma ou mais substâncias químicas com objetivo de inibir, ou retarda, ou reverter o processo carcinogênico. Os principais alimentos  funcionais com ação quimiopreventiva são: fotoquímicos (isoflavonas e licopeno); ação antioxidante que previne a formação de radicais livres. Ácidos graxicos poliinsaturados (Omega 3), ação antiinflamatória que reduz o crescimento tumoral. Peptídeos ativos (arginina e glutamina), nutrientes com ação imunomoduladora. Prebióticos (inulina ou fruto oligossacarídeo) e probioticos (lactobacilos) protegeram o intestino contra agentes carcinogênicos. Dentre os alimentos que apresentam estes componentes destacamos a soja, tomate, brócolis, couve-flor, repolho, alho, cenoura, linhaça, óleo de peixe, chá verde, uva roxa, frutas vermelhas, açafrão, gengibre alcachofra dentre outros. A expectativa das frutas aponta para a recomendação de um plano dietético específico, destacando a importância dos compostos quimiopreventivos que atuam na probabilidade de reduzir o numero de casos novos e de reincidência da doença.

Algumas orientações nutricionais preventivas também podem ajudar a reduzir o risco de surgimento de câncer e são considerados metas para a saúde, tais como: ingerir mais porções de frutas e hortaliças ao dia. Preferir grãos integrais em relação a refinados, reduzir o açúcar refinado, limitar o consumo de carne vermelha riscas em gordura, consumir alimentos processados com limitação, limitar alimentos calóricos, manter o peso saudável em longo prazo, limite o consumo de sal, eliminar o excesso de consumo de bebidas alcoólicas, em fim saúde e alimentos saudáveis.

FONTE: http://www.ruadireita.com/saude/info/nutricao-e-prevencao-do-cancer/#ixzz1xunt5Ucv
Sódio: o vilão da sua saúde!

  

O sódio é um mineral que desempenha importantes papéis no organismo, mas em excesso, pode trazer prejuízos a saúde e ao emagrecimento.

O sal traz em sua composição o sódio (ligado ao Cloro, forma o Cloreto de Sódio), elemento químico envolvido na manutenção do equilíbrio de líquidos no corpo. Ele controla a quantidade de água que fica dentro e fora de nossas células,...
mantendo-as hidratadas na medida certa para que elas funcionem bem. O sódio atua também na transmissão de impulsos nervosos em todo corpo, permitindo assim o funcionamento do cérebro e o controle de nossas funções vitais.
 

O aumento da quantidade de sódio no organismo provoca uma alteração no equilíbrio de líquidos e pode levar a hipertensão - aumento anormal da pressão arterial, que em casos crônicos, pode resultar em infarto e acidente vascular cerebral. Além disso, o excesso do mineral fará com que o corpo retenha mais líquido do que o necessário, prejudicando o emagrecimento e ocasionando inchaço nos tecidos (edema), aumentando também o aspecto "casca de laranja" da celulite.

A OMS (Organização Mundial de Saúde) preconiza como ideal, a ingestão de 4 a 6 gramas de sal por dia (ou 2400 mg de sódio), mas estudos realizados no Brasil, indicam que este consumo pode chegar a 13g/dia. O sal não está presente somente nas preparações "salgadas". Pode parecer estranho, mas doces também podem conter sal ou sódio, já que ele é utilizado na indústria alimentícia como conservante. Grandes quantidades de sódio podem ser encontradas também em sopas e massas instantâneas, alimentos prontos congelados, embutidos (salame, salsicha, mortadela, queijos, linguiça), enlatados, conservas, e temperos e caldos industrializados. E atenção para quem está de dieta: alimentos light´s também podem ser ricos em sódio! Por isso, é importante ler os rótulos dos alimentos e comparar além das calorias e gordura, também a quantidade de sódio contidas em cada produto.


Fonte: www.nutricaoemfoco.com.br


 



 
Eles cuidaram de nós a vida inteira com amor, e a nossa atitude para com eles, deveria ser de no mínimo gratidão e respeito!



sábado, 9 de junho de 2012

Doenças causadas pela má alimentação





      Atualmente, com a vida agitada que todos levam, muitos não se preocupam com a alimentação. Apenas lembram do assunto quando surge algum tipo de doença e a pessoa se vê obrigada a se alimentar de uma forma mais saudável. Pular refeições, comer alimentos ricos em gorduras, consumir alimentos industrializados em excesso e outras atitudes deste tipo diminuem a disponibilidade de nutrientes, que são necessários ao bom funcionamento do organismo, o que resulta no processo de doença.


Veja a seguir algumas doenças causadas por uma alimentação inadequada:

Obesidade

      A obesidade é uma doença caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, associado a problemas de saúde. Podemos citar como causas da obesidade, fatores genéticos, ambientais e psicológicos. Entre os fatores ambientais está o consumo excessivo de calorias e a diminuição no gasto energético, que devem ser modificados para o controle da doença.

      Para o tratamento da obesidade é fundamental ter uma redução no consumo de calorias, ter bons hábitos alimentares e fazer escolhas saudáveis, juntamente com a prática de atividade física regular. Esse é o caminho para ter excelentes resultados.

Colesterol elevado

       O aumento de colesterol na corrente sanguínea pode ocasionar entupimento de veias e artérias causando o infarto e derrame. O colesterol provém de duas fontes: do seu organismo e dos alimentos que você ingere. No organismo ele é produzido pelo fígado e o colesterol proveniente da sua alimentação encontra-se em alimentos como: manteiga, margarina, creme de leite, bacon, leite integral, queijos amarelos, enfim, alimentos de origem animal. Consumir estes alimentos em excesso pode elevar os níveis de colesterol no sangue.

     Como prevenção e tratamento desta doença é importante ter uma alimentação equilibrada, evitar o consumo excessivo de alimentos ricos em gorduras, evitar também alimentos industrializados ricos em gordura trans e aumentar o consumo de alimentos ricos em fibras e praticar atividade física regularmente.

Gastrite

      Gastrite é uma inflamação na mucosa do estômago, que podemos classificar de aguda ou crônica. Nos casos de gastrite crônica, o agente causador mais comum é a infecção pela bactéria helicobacter pylori. Mas também pode ocorrer devido ao fator hereditário, stress, má alimentação, realização de poucas refeições ao dia com grande volume de alimentos e com grandes intervalos entre cada refeição.

     Medidas preventivas e o tratamento desta doença estão relacionados com a alimentação. Ter uma alimentação fracionada, ou seja, comer mais vezes ao dia, em menores quantidades é uma das medidas a serem tomadas.

      Excluir alimentos que causam desconforto e irritam ainda mais a mucosa também é imprescindível, exemplo: frituras em geral, doces, bebidas à base de cafeínas, bebidas gaseificadas, bebidas alcoólicas, alimentos ácidos, condimentados e outros.

Diabetes

      É uma doença caracterizada pela falta de produção ou produção insuficiente de insulina ou também pela ação insuficiente da insulina, que faz com que haja o aumento na taxa de glicose no sangue. A diabetes tipo II pode estar relacionada com o excesso de peso e a obesidade.

     Pessoas com diabetes devem ter um acompanhamento com um profissional capacitado para elaborar um cardápio conforme a realidade da pessoa, controlar o consumo de carboidratos e incentivar uma reeducação alimentar, além da prática de exercícios físicos regularmente.

Hipertensão

      A hipertensão ocorre quando os níveis de pressão arterial encontram-se acima dos valores de referência para a população em geral. Podemos citar como causas da hipertensão a obesidade, consumo excessivo de álcool, sal em excesso, tabagismo, sedentarismo e fator hereditário. Esta doença é um dos principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares.

       Assim como as demais doenças citadas acima, para controlar a pressão arterial é fundamental ter uma alimentação balanceada, praticar exercícios e diminuir o consumo de sódio, ou seja, o sal de cozinha e alimentos ricos em sódio, por isso fique atento nas embalagens dos alimentos. Os alimentos industrializados geralmente são ricos em sódio.
Como os leitores puderam observar a alimentação é algo essencial no combate destas doenças e outras que não foram citadas, por isso se faz necessário a conscientização de todos para uma vida mais saudável.




Doenças inflamatórias do intestino podem se tornar problema de saúde global
Levantamento aponta crescimento nos casos da doença pelo mundo, que atinge mais homens e mulheres entre os 20 e 40 anos.





A incidência e a prevalência da doença inflamatória intestinal (DII), grupo de condições que reúne a colite ulcerativa e a doença de Crohn, está em curva crescente em regiões diferentes do globo, emergindo como uma doença de preocupação global. O alerta acaba de ser feito por uma pesquisa publicada no Gastroenterology, o periódico médico oficial da Associação Americana de Gastroenterologia.

Os dados epidemiológicos da doença inflamatória intestinal coletados entre a população de países em desenvolvimento são esparsos. Para interpretar apropriadamente os dados de incidência (pessoas que se tornaram doentes) ou prevalência (já estavam doentes), os pesquisadores fizeram uma revisão sistemática de estudos anteriores que descreviam a incidência ou prevalência da doença. Eles descobriram, então, que a incidência de DII está crescendo ou permanece estável em virtualmente todas as regiões do mundo estudadas.

A prevalência mais alta de DII foi relatada no Canadá e na Europa, enquanto a Ásia tinha a menor taxa. Em países em desenvolvimento, a DII era praticamente rara, mas, conforme essas nações foram se tornando mais industrializadas, a incidência também foi aumentando. Diferenças de gênero foram inconsistentes, sugerindo que a doença ocorre igualmente entre homens e mulheres.
Universalmente, os índices de incidência tanto para a doença de Crohn quanto para a colite ulcerativa foram mais elevados entre indivíduos que tinham entre 20 e 40 anos. Assim, a DII afeta as pessoas em seu período mais saudável e produtivo da vida, resultando em custos de longo prazo ao paciente, sistema de saúde e sociedade.

“A compreensão da epidemiologia mundial da doença inflamatória intestinal é importante para a identificação dos padrões geográficos e de tendências temporais”, diz Gilaad G. Kaplan, da Universidade de Calgary, no Canadá, e coordenador do levantamento. “Nossas descobertas irão ajudar pesquisadores a estimar o impacto da doença na saúde pública, para que recursos apropriados sejam alocados e pesquisas sejam conduzidas em regiões específicas”, diz Kaplan.


FONTE:  http://veja.abril.com.br/noticia/saude/doencas-inflamatorias-do-intestino-podem-se-tornar-problema-de-saude-global






Conheça Como Ocorre a Cicatrização




O que é Ferida?

A ferida é uma lesão que ocasiona a interrupção da continuidade corpórea, da estrutura anatômica ou fisiofuncional do tecido, independentemente do tecido envolvido e da intensidade da lesão. (SILVA, MOCELIN, 2007).

Como é o processo de Cicatrização?

O processo de cicatrização ocorre em três fases principais: inflamatória, proliferativa e de maturação. (TAZIMA, VICENTE, MORIYA, 2008).

Fase inflamatória:
Inicia-se logo após a ocorrência da lesão. Começa com coagulação inicial importante, que protege o leito da ferida de contaminação, e, logo em seguida a vasodilatação, que dá início ao processo inflamatório, podendo ocasionar calor, rubor e edema local. Os monócitos e neutrófilos são as primeiras células inflamatórias a chegar ao local da ferida com a função de desbridar a superfície e fagocitar corpos estranhos. Essa fase dura cerca de três dias.

Fase proliferativa:
Caracterizada pelo aparecimento do tecido de granulação. Inicia-se com a formação de novos vasos sanguíneos essenciais para manter o ambiente de cicatrização da ferida. Ocorre também a síntese de colágeno, responsável pela sustentação e pela força tênsil do tecido adjacente. As células epiteliais começam a migrar das bordas para o leito da ferida, diminuindo sua extensão. Esta fase inicia-se por volta do terceiro dia de lesão e dura aproximadamente duas à três semanas.

Fase de maturação:
Inicia-se após à terceira semana e caracteriza-se pelo aumento da resistência do tecido, porém, sem aumentar a produção de colágeno, apenas remodelando-o. A ferida passa por um processo de contração que reduz a quantidade e o tamanho da cicatriz.

Pode haver algum fator que interfira no processo de cicatrização?

Há fatores que podem interferir na cicatrização, os quais são divididos em locais e gerais. Os locais incluem a técnica cirúrgica, uso de medicação tópica, formação de hematomas, ressecamento durante a cicatrização, infecção e reação a um corpo estranho. Dos fatores gerais, interferem as doenças pré-existentes (tais como diabetes, alterações no sistema circulatório e nos fatores de coagulação, aterosclerose, sepse, entre outras), além de idade, estado nutricional e uso de drogas sistêmicas. (MANDELBAUM, SANTIS, MANDELBAUM, 2003)

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Olá minhas queridas (os),achei esse texto eu não resisti e resolvi compartilhar aqui com vocês...eu ameii e estou sentindo tudo isso sabe,é tanta emoção que não vejo a hora de ver a cara desse Bb.



Estar gravida é....ler 50 vezes o resultado positivo do exame para ter certeza que está correto.
ficar chocada ao saber que uma gestação dura 40 semanas e não nove meses como todo mundo diz por aí.

se pegar imaginando, por horas a fio, como será os olhos, os cabelos e a pele do filho que vai chegar.

torcer, e muuuuuuito, para que ele nasça perfeitinho.
nunca mais dizer "ai, se fosse meu filho!" quando encontrar uma criança tendo acessos de birra no corredor de um shopping center sair na rua e só enxergar
mulheres grávidas.
ter sono, muito sono.esperar ansiosamente pelo dia do ultrassom, e assim que sair de lá, esperar ansiosamente pelo próximo!
aprender a enxergar o filho nas manchas de um ultra-sonografia.

ler muito sobre gravidez, pular o capitulo do parto (pois ainda é muito cedo pra se preocupar) e ir direto para os cuidados com o bebê. ir ao shopping e desejar apenas coisinhas para o filho,torcer para ficar barriguda.
ficar muito esquisita e descobrir uma incrível capacidade de sentir todas as emoções em uma hora, da alegria descontrolada ao mau humor sem fim.

acordar várias vezes de madrugada para fazer
xixi.reparar que seu marido fica muito mais interessante como pai do seu filho e perceber que foi o único homem capaz de te presentear com tamanha alegria



rir sozinha ao sentir o bebê mexer, mesmo que ele te acorde várias vezes durante a noite, porque você não esta numa posição confortável para ele.

Só estando grávida pra saber o gostinho dessas coisas..



                                                  





Fonte:  LETÌCIA SILVA
Licopeno: previna-se do câncer e do envelhecimento


O que é o licopeno? Por que ele é importante para o organismo?É um carotenóide que dá a cor vermelha a alguns alimentos. Por ser um antioxidante, é importante na prevenção do envelhecimento precoce e de alguns tipos de câncer.

Em que alimentos podemos encontrá-lo? O tomate é a melhor fonte de licopeno?
Sua principal fonte é o tomate, mas ainda podemos encontrá-lo na melancia, goiaba, mamão, beterraba e pimentão vermelho
.
Ele é encontrado na mesma quantidade em alimentos sólidos e triturados? Ou ele perde suas propriedades ao ser processado? É verdade que a absorção do licopeno é maior quando o alimento é cozido? Por que isso ocorre?
Sim, pois ocorre o rompimento da parede celular, facilitando o contato do licopeno com a mucosa intestinal. Um exemplo: o tomate cru tem 13% do seu licopeno biodisponível, enquanto cozido tem 70% dessa biodisponibilidade
Que doenças o licopeno pode prevenir?
O licopeno, por ser um antioxidante, pode contribuir na prevenção de doenças como o câncer, principalmente o câncer de próstata, conforme comprovado em alguns estudos.

Qual a quantidade recomendada diária de licopeno?
Existe ainda discórdia no que diz respeito à quantidade recomendada de licopeno, pois vários fatores interferem na sua biodisponibilidade. Alguns autores sugerem de 4 a 10mg/dia, outros de 5 a 10mg/dia e alguns em torno de 35mg/dia. Assim recomenda-se estimular ingestão diária de fontes dessa substância, como molhos de tomate, polpa, purê e extratos.

Segue abaixo o teor de licopeno de alguns alimentos (em 100g):

Tomate Fresco = 3,1 a 7,74 mg

Tomate Processado = 11,21 mg

Suco de Tomate Processado = 7,83 mg

Sopa de Tomate Enlatada = 3,99 mg

Pasta de Tomate Enlatada = 30,07 mg

Catchup = 16,60 mg

Melancia = 4,10 mg

Mamão Papaia = 2,0 a 5,30 mg


Fonte : Carol Sessa, Nutricionista; Especialista em Nutrição Humana e Saúde e em Terapia Nutricional

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Neoplasia

Neo = Novo; Plasia = formação

“Proliferações locais de clones celulares cuja reprodução foge ao controle normal, e que tendem para um tipo de crescimento autônomo e progressivo, e para a perda de diferenciação.”

Nos organismos multicelulares a taxa de proliferação de cada tipo celular é controlada por um sistema que permite a replicação em níveis homeostáticos.
As replicações contínuas serve para restaurar perdas celulares decorrentes do processo de envelhecimento celular, é uma atividade essencial para o organismo, porém, deve seguir um equlíbrio. Uma característica principal das neoplasias é justamente o descontrole dessa proliferação.
A reprodução celular é fundamental e em geral existe uma correlação inversa entre a sua diferenciação e multiplicação. Quanto mais complexo é o estado de diferenciação menor é a taxa de reprodução. Já nas neoplasias, ocorre paralelamente ao aumento do crescimento, a perda da diferenciação celular. Ou seja, as células neoplásicas perdem progressivamente as características de diferenciação e se tornam atípicas.
A célula neoplásica sofre alteração nos seus mecanismos regulatórios de multiplicação, adquire autonomia de crescimento e se torna independente de estímulos fisiológicos.
Então, neoplasia pode ser entendida como proliferação anormal, descontrolada e autônoma (fora do controle do organismo que regulam a proliferação celular), na qual as células reduzem ou perdem a capacidade de se diferenciar, em consequência de alterações nos genes que regulam o crescimento e a diferenciação celular.
É importante destacar que o aparecimento de células neoplásicas indicam um novo crescimento tecidual com células modificadas geneticamente.
Do ponto de vista clínico, evolutivo e de comportamento, as neoplasias são divididas em duas categorias: MALIGNAS e BENIGNAS.
As neoplasias benignas geralmente não são letais e nem causam sérios transtornos ao hospedeiro. As malignas, em geral, tem crescimento rápido, e muitas provocam pertubações homeostáticas graves, acabando por levar o paciente à morte.

ETIOLOGIA

As causas ainda são desconhecidas, devido a complexidade, ainda não foi possível isolar o agente agressor.
Em termos genéticos, os genes alterados ditos promotores da neoplasia são denominados de ONCOGENES. Estes genes podem estar ativos ou inativos. Este último é conhecido como proto-oncogenes.
Didadicamente os agentes neoplásicos são divididos em:
- Agentes físicos: Energia radiante, energia térmica …
- Agentes químicos: Corantes, fumo …
- Agentes biológicos: virais, bacterianos

NOMENCLATURA

Para as neoplasias benignas: acrescenta-se o sufixo OMA ao tecido de origem. Ex: Papiloma (origem do epitélio escamoso), adenoma (origem do epitélio granular), fibroma (origem do epitélio conjutivo) …
Para neoplasias malignas: utiliza-se carcinona de origem epitelial e sarcoma de origem mesenquimal. Ex: adenocarcinoma (epitélio glandular), fibrossarcoma (epitélio conjuntivo).

Existem excessões para essa classificação, que são:
- Melanoma: neoplasia malígna com nomenclatura benigna.
- Linfoma: neoplasia malígna com nomenclatura benigna.
- Granuloma: Processo inflamatório crônico com nomenclatura de neoplasia benigna.

CLASSIFICAÇÃO

A classificação para as neoplasias podem ser feitas através do seu comportamento (se agressivas ou não), chamadas de classificação prognóstica, mas, basicamente são dividas em benígnas e malígnas.
Dentro dessa classificação, as neoplasias contém características características macroscópicas e microscópicas peculiares, como:
CARACTERÍSTICAS ANATOMICAS MACROSCÓPICAS:
  • Neoplasia benigna:
- velocidade e crescimento: lento
- forma de crescimento: expansivo
- crescimento à distância (mestástases): ausente
  • Neoplasia maligna:
- velocidade e crescimento: rápido
- forma de crescimento: expansivo e infiltrativo
- crescimento à distância (mestástases): presente
CARACTERÍSTICAS ANATOMICAS MICROSCÓPICAS:
  • Neoplasia Benigna: Tumores benignos apresentam células semelhantes as de origem, seus núcleos não estão alterados, ou seja, a célula neoplásica é indistinguível do normal. Porém produz um arrnajo tecidual diferente que seguem os padrões macroscópicos.
    As células são bastante semelhantes entre si e também em relação às células nervosas normais. Surge somente um padrão tecidual diferente, uma distribuição e disposição novas das células.
  • Neoplasia Maligna: Apresentam células com núcleos alterados. Irregularidade na forma, tamanho e número; podem surgir mitoses atípicas, hipercromasia nuclear (grande quantidade de cromatina), pleomorfismo (variados tamanhos de núcleos e da célula como um todo); relação de núcleo citoplasma alterado.
Neoplasia maligna epitelial, exibindo hipercromatismo (setas), células de tamanhos e formas variados (pleomorfismo), vacuolização no citoplasma e alteração da relação núcleo-citoplasma

DIAGNÓSTICO

O diagnóstico das neoplasias é feito por intermédio da observação de um tumor (se suas características clínicas). São feitos exames complementares, como exames imagenológicos (radiografia, tomografia), bioquímico e histopatológico.
Para concluir, as neoplasias podem crescer no seu local de origem, dito crescimento primário ou in situ. Porém, em um desenvolvimento neoplásico maligno, observa-se um crescimento secundario, ou seja, distante do seu local de origem.
Os crescimentos secundários se desenvolvem de duas maneiras:
- Invasão: quando as células anatomicas penetram no tecido vizinho, mantendo continuidade anatomica com a massa neoplasica de origem.
- metástase: constitui um crescimento à distância sem continuidade anatômica, sendo que para isso é necessário a invasão e desgarro, a circulação destas e implantação em um outro local onde ocorra proliferação celular.
Os órgãos mais afetados pela mestástase são o pulmão, fígado, rim, cérebro e ossos.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

O que é Inflamação?



A inflamação é uma reação do organismo frente a uma infecção ou lesão dos tecidos. Num processo inflamatório a região afetada fica avermelhada e quente, isto ocorre devido a um aumento do fluxo do sangue. Ocorre ainda inchaço e hipersensibilidade como resultado da infiltração de líquidos nos tecidos locais, aumentando, assim, a tensão da pele.

Na dor localizada participam certas substâncias químicas produzidas pelo organismo. Dentro da área inflamada ocorre o acúmulo de células provenientes do sistema imunológico (leucócitos, macrófagos e linfócitos).


Os leucócitos destroem o tecido danificado e enviam sinais aos macrófagos, que ingerem e digerem os antígenos e o tecido morto. Em algumas doenças este processo pode apresentar caráter destrutivo e o tratamento dependerá da causa da inflamação.